QUINTA DAS POESIAS, o novo Blog do Bicho do Mato.
Em breve com poesias inéditas, venham conferir.
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LÁGRIMAS EM VERSOS
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
PÁGINAS DE UM CORAÇÃO
É tão
triste a solidão
Neste
ermo onde hoje estou,
Te perdi
até nos sonhos,
Só a
solidão ficou.
Sei que
jamais serás minha
Como um
dia imaginei,
Tomaste o
caminho oposto
Da rota
que eu tracei.
Hoje,
entre quatro paredes,
Minha
vida está parada:
A terra
gira, o tempo passa,
Só em mim
não muda nada,
Me
encontro cada vez mais longe
Do teu
sorriso marcante,
O tempo
gasta a memória
E embaça
o teu semblante.
Quereria
parar o tempo
Para o
mundo me esperar,
Mas não
tenho esse poder,
Tudo vai
continuar.
As horas
passam sem dó,
Os ponteiros
são cruéis,
Um dia
ausente de ti
Demora
mais do que dez.
Um dia me
vi sorrindo
No espelho
do teu olhar,
Após ter
ouvido um sim
Que
disseste sem pensar,
Mas de
nada adianta
Quando o
coração não fala,
Construção
sem alicerce
Até com a
brisa se abala.
Não quero
fazer juízo
Aos dedos
que dedilham a lira,
Mas,
quanto mais triste a canção,
Mais o
poeta suspira.
Suspiros
de um poeta
Vêem de
um coração sincero,
Quando eu
digo que amo:
Desejo,
adoro e quero.
Amo com
tanto ardor
Que mal
posso me conter,
Digo que
amo e preciso
Alguém
que nunca vou ter,
Relato em
versos rimados
Segredos
de sepultura,
Coisas
que eu não diria
Nem mesmo
sob tortura.
Eu não
procuro esses versos,
Eles vêem
naturalmente,
Não dá
pra fugir das coisas
Que moram
dentro da gente.
Quando
nasce um poeta
Já vem
com a dura missão,
De cantar
o amor, a dor,
A morte e
a solidão...
Não há
quem possa explicar
Os
sentimentos dos poetas,
Cantam coisas
abstratas
Como se
fossem concretas.
Quando a
lembrança açoita
Com seus
cruéis pergaminhos,
O tempo
dissipa as flores,
Mas
sempre guarda os espinhos.
Folheando
o meu coração
Fiz o
estudo da dor,
Ao notar
que estavam em branco
As
páginas do amor.
De um
olhar que não tem pranto
Todo o
brilho é falsidade,
Até teu
sorriso é falso,
Em teu
ser só tem maldade.
Um dia
foste mulher,
Musa dum
sonho doirado,
O mal
mudou tua forma,
És hoje
um demônio alado.
No teu
coração de pedra
O amor
não pôde tocar,
Provaste
ao rir do meu pranto
Que nunca
soubeste amar.
Eu quero
pedir perdão,
Por te
amar tanto, querida,
Se amar
foi o meu erro,
Errei só
uma vez na vida.
Escrito
em versos rimados
Deixarei
teu lindo nome.
O tempo
consome a tudo,
Mas ao
amor não consome.
Hoje no
mundo moderno,
(Era da
computação)
Com que
ardor eu quereria
Formatar
meu coração,
Apagar
cada resíduo,
Começar
tudo de novo,
Pra me
livrar da angústia
E do
escárnio desse povo.
Mas aqui encerro
triste,
Não tive
a dita do amor,
O jardim
morre de angústia
Se lhe
falta o beija-flor.
Meus
passos rumam ao fim,
Nada mais
posso fazer,
Talvez eu
saiba na morte
O que não
soube viver!
Sei que
um dia após outro,
Neste
sofrer sem altura,
A cada vez
estou mais perto
Do meu prêmio: A sepultura.
sábado, 9 de novembro de 2013
PALOMA DOS MEUS AMORES
Paloma
dos meus amores,
Musa
das minhas poesias,
Deusa
da minha vida,
Luz
que clareia meus dias.
Das
noites claras és luar,
Dos
jardins flor em botão,
Para
os meus problemas (todos)
Só
tu tens a solução.
Tens
a beleza singela
Do
sol raspando no monte,
És
mel que jorra do favo,
És
água pura da fonte,
És
borboleta que vaga
Sobre
as flores pelos campos,
És
o gorjear dos passarinhos,
És
o lume dos pirilampos.
Em
meio a pior tormenta
Tu
podes trazer bonança,
Dos
idos tu és saudades,
Do
porvir minha esperança.
Mas,
Paloma dos meus amores,
A
mim tu só dás desprezo,
És
cruz sobre os ombros meus,
Não
suporto mais teu peso.
Não
te comoves com o meu penar?
De
mim não tens compaixão?
Por
que tu machucas tanto
A
quem te tem no coração?
A
quem te tem como ídolo,
Como
rainha ou princesa te quer,
Mas, quer acima de tudo
Como
simplesmente mulher...
A
mulher dos sonhos meus
Que
há de enfeitar meu lar,
A
mamãe dos meus filhinhos,
A
sereia do meu mar.
Te
amo mais que a vida,
Construí
em ti meu mundo,
Sem
ti sou menos que nada,
Sou
o pior vagabundo.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
O AMOR DÓI MUITO MAIS
No começo eu pensava
Que o poeta exagerava,
Que o amor doía sim,
Mas que não era tanto assim.
Mas agora que eu amo
Tenho outra opinião:
O poeta fala sério
Não é exagero não.
O amor dói muito mais
Que qualquer enfermidade,
Para quem ama distante
E convive com a saudade.
Eu acho até que o poeta
Não fala todo a verdade,
O amor dói muito mais
Só escreve a metade. segunda-feira, 19 de agosto de 2013
QUANDO CAI A CHUVA
Quando cai a chuva lentamente
Molhando a campina verdejante,
O sertanejo fica tão contente
Prevendo uma colheita abundante.
Tudo fica verde, tão bonito,
A lavoura cresce, o gado engorda,
No cerrado canta a seriema
De manhãzinha quando a gente acorda.
No riacho urra a cachoeira,
As abelhas zunem nos florais,
Exalam-se os perfumes mais diversos
E a brisa sopra os seus madrigais.
Só mesmo o peito amargo do poeta,
Congelado em somente uma estação,
Não vê da primavera o colorido,
Também não sente o calor do verão.
Sequer tem um outono pra sonhar,
Só lhe resta a nostalgia do inverno,
Porque só o amor pode aquecer
Um peito condenado ao frio eterno.
Um peito condenado ao frio eterno.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
MEU DESEJO
Eu desejo que tu sigas
em trevas
Um caminho de
pedras e espinhos,
Que todas as dores
do mundo invadam teu corpo
E que a desgraça
atormente os teus dias.
Aquele amor puro
que senti, por ti,
Em ódio se
converteu,
O meu coração, que
um dia te dei de presente,
Hoje já não é mais
teu.
Procura no mundo
um lugar que caiba teu orgulho
E alguém que
tolere tua falsidade,
Pois, quando
receberes todo o mal que a mim fizeste,
Cairás por terra
clamando piedade.
E em vez de
encontrares em mim aquele amigo que outrora fui,
Encontrarás um
lobo em pele de cordeiro.
E... verás o mal que
fizeste a si própria,
Transformando em
monstro um nobre cavalheiro.
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